Opinión: Guerra cálida y terrorismo milenario: cómo los hombres malos quieren destruir la democracia y la libertad
O racismo é condenável e intolerável em sociedades democráticas e tolerantes. Como aquelas em que temos vindo a viver e em que queremos viver no futuro.
El racismo es reprensible e intolerable en sociedades democráticas y tolerantes. Como los que hemos estado viviendo y queremos vivir en el futuro
Desengane-se, porém, quem julgue que as sociedades democráticas, tolerantes e baseadas no respeito cívico pela diversidade alheia são um dado adquirido do devir histórico: nunca a liberdade esteve tão em risco desde o término da II Guerra Mundial como hoje.
Sin embargo, cualquiera que crea que las sociedades democráticas, tolerantes y basadas en el respeto cívico por la diversidad de los demás, son un hecho histórico: la libertad nunca ha estado tan en riesgo desde el final de la Segunda Guerra Mundial como hoy.
Pior que a Guerra Fria que julgámos vencer no término do século passado, é a guerra morna com que nos confrontamos nos dias que correm. Esta guerra morna é um conflito bélico silencioso, por formas não convencionais, explorando as potencialidades da globalização económica, da sociedade da comunicação e do progresso de crescente diluição do Estado nas sociedades ocidentais.
Peor que la Guerra Fría que pensamos que ganamos a fines del siglo pasado, es la guerra tibia que enfrentamos hoy. Esta guerra tibia es un conflicto de guerra silencioso, de manera poco convencional, que explora el potencial de la globalización económica, la sociedad de la comunicación y el progreso de la creciente dilución del Estado en las sociedades occidentales.
Porque a globalização económica, não obstante os seus muitos méritos, gerou um efeito paradoxal que condenará o Ocidente no médio-longo prazo: é que se o crescimento de grandes empresas multinacionais, de atores não estatais, nas sociedades ociedentais, resultou na diluição da autoridade do Estado, dos poderes de intervenção públicos, já no espaço geopolítico não-ocidental, o crescimento económico, em função da transferência de valor e capital do Ocidente, produziu o efeito de fortalecimento da autoridade do Estado.
Porque la globalización económica, a pesar de sus muchos méritos, ha generado un efecto paradójico que condenará a Occidente a mediano y largo plazo: es que si el crecimiento de grandes compañías multinacionales, de actores no estatales, en las sociedades occidentales, resulta en la dilución de la autoridad del Estado, de los poderes de intervención pública, ya en el espacio geopolítico no occidental, el crecimiento económico, debido a la transferencia de valor y capital del Oeste, produjo el efecto de fortalecer la autoridad del Estado.
E Estados que alimentam a retórica anti-Ocidente e instrumentalizam agentes privados das nossas sociedades para alimentar o caos, a revolta e a destruição dos pilares institucionais em que assenta a nossa democracia. O fim último é muito simples: a destruição da Liberdade e das nossas liberdades.
Y estados que alimentan la retórica antioccidental y utilizan agentes privados en nuestras sociedades para alimentar el caos, la revuelta y la destrucción de los pilares institucionales en los que se basa nuestra democracia. El fin último es muy simple: la destrucción de la libertad y nuestras libertades.
Os órfãos da União Soviética – que ainda dominam as redações dos nossos principais órgãos de comunicação social e o establishment de certos partidos políticos e burocracias estatais – produziram os filhos (e netos) adotivos do comunismo chinês e do terrorismo islâmico radical que está entre nós.
Los huérfanos de la Unión Soviética, que aún dominan las salas de redacción de nuestros principales medios de comunicación y el establecimiento de ciertos partidos políticos y burocracias estatales, produjeron entre nosotros los hijos adoptivos (y nietos) del comunismo chino y el terrorismo radical islámico.
Porque – deixemo-nos de falinhas mansas e da “tretocracia” que hoje dominam o espaço comunicacional e o debate político – os regimes narcotraficantes da Venezuela e de Cuba só resistem devido à ajuda do terrorismo islâmico radical, designadamente dos criminosos ayatollahs do Irão e do seu braço-armado, o Hezbollah.
Porque, dejemos de hablar en voz baja y la “tretocracia” que ahora domina el espacio de comunicación y el debate político, los regímenes de narcotráfico en Venezuela y Cuba solo resisten debido a la ayuda del terrorismo radical islámico, a saber, los criminales iraníes y del ayatolá, su ala armada, Hezbolá.
As manifestações terroristas que temos assistido nos EUA com a destruição de estátuas, com a invasão de museus, com ameaças a Professores (os Professores merecem sempre a escrita com maiúscula!), com a destruição de Igrejas, com ataques a Sinagogas, levados a cabo por grupos extremistas – são só mais exemplos de como grupos de tiranos do espaço geopolítico não-ocidental se estão infiltrando nas nossas sociedades com o fito declarado de utilizar os mecanismos das sociedades democráticas ocidentais para destruir as mesmas sociedades democráticas ocidentais. Mais do que a nossa destruição, eles querem a nossa autodestruição.
Las manifestaciones terroristas que hemos presenciado en los EE. UU. con la destrucción de estatuas, con la invasión de museos, con amenazas a los docentes (¡los docentes siempre merecen mayúsculas!), con la destrucción de las iglesias, con los ataques a las sinagogas, por grupos extremistas: son solo más ejemplos de cómo grupos de tiranos del espacio geopolítico no occidental se están infiltrando en nuestras sociedades con el objetivo declarado de utilizar los mecanismos de las sociedades democráticas occidentales para destruir las mismas sociedades democráticas occidentales. Más que nuestra destrucción, quieren nuestra autodestrucción.
E tudo isto está sucedendo com a conivência da comunicação social, da esquerda (dita) progressista e de certa direita dos interesses – eles sabem que, no meio de genuínos e reais ativistas do Black Lives Matter(que legitimamente exercem o seu direito constitucional de protesto e indignação, que integra o conteúdo do “free speech right”), há agentes infiltrados do regime corrupto de Maduro, há espiões do regime comunista caduco e brutal de Cuba e há “toupeiras” que colaboram com o Hezbollah.
Y todo esto está sucediendo con la connivencia de la comunicación social, la izquierda progresiva (llamada) y un cierto derecho de intereses: saben que, entre los activistas genuinos y reales de Black Lives Matter (que legítimamente ejercen su derecho constitucional de protesta) e indignación, que es parte del contenido del (“derecho de libre expresión”), hay agentes infiltrados por el corrupto régimen de Maduro, hay espías del obsoleto y brutal régimen comunista de Cuba y hay “topos” que colaboran con Hezbolá.
Isto para além do financiamento iraniano, que está utilizando não só mecanismos ilícitos para fazer chegar dinheiro a estes grupúsculos radicais (da extrema-esquerda e da extrema-direita), mas também mecanismos lícitos de transferência de dinheiro que a Europa criou para contornar as sanções financeiras impostas pelos EUA ao Irão dos Ayatollahs.
Esto se suma a la financiación iraní, que utiliza no solo mecanismos ilícitos para llevar dinero a estos grupos radicales (de extrema izquierda y extrema derecha), sino también mecanismos legítimos de transferencia de dinero que Europa ha creado para eludir las sanciones financieras impuesta por los Estados Unidos a Irán por los Ayatolás.
Daí que os líderes políticos europeus se abstenham de denunciar aquilo que eles sabem ser indesmentível: a interferência iraniana desestabilizadora nas nossas sociedades, sobretudo, nos jovens. Eles sabem bem o que andaram (andam?) fazendo…
Es por eso que los líderes políticos europeos se abstienen de denunciar lo que saben que es innegable: la interferencia desestabilizadora iraní en nuestras sociedades, especialmente entre los jóvenes. Saben bien lo que han estado (¿verdad?) haciendo …
Aliás, as semelhanças entre o modus operandi do regime iraniano (que e o patriarca de facto hoje dos regimes mais deploráveis) no aliciamento de ativistas ocidentais e o modus operandi do recrutamento do Daesh não deixam de ser espantosamente preocupantes.
De hecho, las similitudes entre el modus operandi del régimen iraní (que ahora es el patriarca de facto del régimen deplorable) para atraer a los activistas occidentales y el modus operandi de reclutar a Daesh todavía son alarmantes.
Sobre isto, contudo, nunca verá um programa de televisão falando sobre o perigo da interferência dos bad hombres do narco-regime venezuelano de Nicolás Maduro na nossa democracia, com a protecção dos bad hombres de Raúl Castro e seus muchachos, com o dinheiro sujo dos Ayatollahs iranianos.
En este sentido, sin embargo, nunca verá un programa de televisión hablando del peligro de los hombres malos que interfieren con el narco-régimen venezolano de Nicolás Maduro en nuestra democracia, con la protección de los hombres malos de Raúl Castro y sus muchachos, con el dinero sucio de Ayatolás iraníes
No fim do dia, para distrair as massas, as televisões e os políticos que vivem nelas e para elas preferem falar sobre os Presidentes democraticamente eleitos pelos respetivos povos, Donald J. Trump e Jair Bolsonaro (com todos os seus defeitos, ao menos, Bolsonaro teve a coragem de considerar o combate à interferência do Hezbollah, do Hamas e dos bad hombres de Maduro, no Brasil, como uma prioridade em termos de segurança nacional) com Passos Coelho – o fétiche de qualquer jornalista português que se preze! – lá pelo meio.
Al final del día, para distraer a las masas, las televisiones y los políticos que viven en ellos, prefieren hablar sobre los presidentes elegidos democráticamente por sus respectivos pueblos, Donald J. Trump y Jair Bolsonaro (con todos sus defectos, al menos, Bolsonaro tuvo el coraje de considerar combatir la interferencia de Hezbollah, Hamas y los hombres malos de Maduro, en Brasil, como una prioridad en términos de seguridad nacional) con Passos Coelho, ¡los fieles de cualquier periodista portugués que se valore a sí mismo! – en el medio.
E, sem perceberem (?), os jornalistas prestam-se ao papel de idiotas úteis dos serviços de contra-informação dos regimes mais deploráveis à face da Terra. Hoje, mais do que informação, os media são instrumentos de contra-informação.
Y, sin darse cuenta (?), los periodistas se prestan al papel de idiotas útiles de los servicios de contrainformación de los regímenes más deplorables en la faz de la Tierra. Hoy, más que información, los medios son instrumentos de contrainformación.
E contra-informação ao serviço daqueles que querem minar a nossa democracia e a nossa segurança nacional.
Y contrainformación al servicio de quienes quieren socavar nuestra democracia y nuestra seguridad nacional.
Se a Europa não acordar, o nosso futuro será trágico.
Si Europa no se despierta, nuestro futuro será trágico.
Coisas bem mais relevantes e valiosas que estátuas serão destruídas; não nos deixemos enganar – o ataque às estátuas é apenas uma (pequena) primeira demonstração do que sucederá se nada for feito…
Se destruirán cosas mucho más relevantes y valiosas que las estatuas; no nos dejemos engañar: el ataque a las estatuas es solo una (pequeña) primera demostración de lo que sucederá si no se hace nada …
Autor del artículo:
Profesor Joao Lemos Esteves
Natural da Gafanha da Nazaré é licenciado e Mestre em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Foi colaborador do Jornal Expresso com um espaço de comentário político designado por Politicoesfera. Chegou à televisão com uma rúbrica no programa Curto-Circuito da SIC Radical, tendo contado no seu último programa com a presença de Marcelo Rebelo de Sousa.Tem participado em outros programas de televisão onde comenta assuntos relativos ao Direito e à Política.
Nacido en Gafanha da Nazaré, es licenciado y Máster en Derecho por la Facultad de Derecho de la Universidad de Lisboa. Fue colaborador de Jornal Expresso con un espacio para comentarios políticos llamado Politicoesfera. Llegó a la televisión con una sección en el programa Short-Circuit de SIC Radical, contando con su último programa con la presencia de Marcelo Rebelo de Sousa. Ha participado en otros programas de televisión donde comenta sobre temas relacionados con Derecho y Política.
Formación recomendada
Máster en Diplomacia, Relaciones Internacionales, Seguridad y Defensa
Los principales objetivos del Máster Oficial en Diplomacia y Relaciones Internacionales, se pueden agrupar en los siguientes puntos:
- Adquisición por parte del estudiante de una formación avanzada de carácter especializado o multidisciplinar, orientado a la especialización académica o profesional, o bien a promover la iniciación en tareas de investigación.
- Preparar a los profesionales del área en su proceso a la Carrera Diplomática.
- Proporcionar al alumno las competencias teóricas y metodológicas, sólidas y rigurosas para capacitarlo como analista, no solo académico sino también en los sectores afines al estudio.
- Analizar en detalle los distintos escenarios de las relaciones internacionales complejas y cambiantes a nivel global.
- Posibilitar a los alumnos extranjeros, diplomáticos o no, una formación especializada y moderna en diplomacia y estudios internacionales.
- Capacitar a los alumnos con los instrumentos necesarios para el mejor conocimiento de la realidad histórica, sociológica y económica de las áreas definidas en los módulos especializados.
- Reforzar el papel de España en su empeño por cooperar con la comunidad internacional en aras de lograr definitivamente un mundo más seguro y estable.